quinta-feira, 3 de março de 2011

DEP. ARLINDO CHINAGLIA - PT DO ESTADO DE SÃO PAULO MOSTROU/DEMONSTROU TODA SUA OJERIZA CONTRA OS MAIS DE 80 MILHÕES DE BRASILEIROS NEGROS

Através do ex Presidente da Câmara dos Deputados, o Dep. ARLINDO CHINAGLIA do PT/SP, o Partido dos Trabalhadores - (PT) mostrou/demonstrou toda a sua OJERIZA, isto é, "NOJO" contra os mais de 80 milhões de Brasileiros NEGROS, que lutam para a nossa INCLUSÃO, principalmente os eleitores/NEGROS do Estado de São Paulo, o ajudaram na sua eleição com os votos/NEGROS.
Vejam/leiam abaixo como o Movimento NEGRO é recebido com total POUCO CASO, INDIFERENÇA, DESPREZO, etc. sem nenhum tipo ou forma de RESPEITO, principalmente... "EDUCAÇÃO" de um representante do povo Brasileiro, que não respeita os nossos DIREITOS CIVIS por ser-mos Cidadãos Brasileiros NEGROS.
É preciso lembrara que o Dep. Arlindo Chinaglia do PT do Estado de São Paulo é também... MÉDICO.
Como se vê ou vemos, tem toda a cultura mas falta-lhe muita e muita... EDUCAÇÃO.
EDUCAÇÃO se traz de berço. Não se compra em supermercados ou farmácias, talvez tenha sido o seu diploma de médico.
Assim sendo... este é o olhar que o PT tem contra "TODOS" os Brasileiros NEGROS
J. Reis Dualibi
Cel.: - (21) 7105-2965

Presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) desrespeita movimento negro
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28 de setembro de 2007
arlindo_chinagliaAo entregar abaixo-assinado por igualdade racial, ativistas negros desentendem-se com Chinaglia. Representantes do movimento negro reuniram-se no dia 27/9 em Brasília para entregar aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal 100 mil assinaturas favoráveis à votação e aprovação do Estatuto da Igualdade Racial. Atitude de deputado é um sinal claro de submissão a um tipo de cultura e de regras que as classes dominantes tentam impôr às classes subalternas (e elas próprias não cumprem). Além de um racismo não assumido, que vê os movimentos populares e especialmente nos movimentos negros com olhar de repreensão quando estes se manifestam com palavras de ordem, com música e dança. Eles preferem as conversas ao pé do ouvido, a troca de favores, os mensalões (como o caso do ex-presidente João Paulo) ... práticas que acham que são mais "educadas". Gritar não pode, comprar voto pode.

Bárbara Lobato* Da Agência Brasil

Antes da entrega das assinaturas na Câmara, os representantes se manifestaram em frente da sala do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT – SP), com frases “Cotas sim!”, referindo-se à universidades, e “Estatuto, já!” Já dentro da sala de Chinaglia, eles voltaram a entoar gritos de ordem.

As manifestações dos ativistas geraram um desentendimento com Chinaglia, que admitiu tê-los repreendido. Os manifestantes, por sua vez, disseram ter sido "desrespeitados" por ele. Mais tarde, o deputado relatou aos repórteres o que teria dito na ocasião: "Vocês estão prejudicando a luta de vocês. Qual é a idéia que vai passar? É que vocês estão tentando, no grito, impor ao presidente da Casa qualquer que seja a atitude". O coordenador do Movimento Brasil Afirmativo do Fórum SP da Igualdade Racial, Dojival Vieira, afirmou que o movimento espera um “pedido de desculpas” de Chinaglia. “O senhor Arlindo Chinaglia receberá a resposta do povo negro brasileiro. Ele não sabe que o nosso povo não cala a boca e que não se diz 'cala a boca' àqueles que sustentaram o nosso país.”

A assessoria de Chinaglia admite que ele "chamou a atenção" dos manifestantes, mas nega que ele lhes tenha mandado "calar a boca". Aos jornalistas, mais tarde, Chinaglia explicou que estava tinha uma reunião agendada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que não teria horário para atender o movimento negro. “Eu avisei que não tinha tempo, mas mesmo assim os recebi, tendo em vista a dimensão que representa a luta por igualdade no Brasil”, disse Chinaglia.

À tarde, em audiência pública realizada no Senado sobre preconceito racial, o senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou a postura de Chinaglia. “Foi lamentável a reação intempestiva e desnecessária do companheiro do meu partido. Fiquei muito chateado e muito triste. Estou há 21 anos no Congresso e nunca vi nada semelhante a isso”, disse.

O senador disse que não presenciou a discussão: “Eu cheguei no momento que ele [Chinaglia] estava mandando um dos advogados calar a boca e achei constrangedor.” Segundo Paim, no momento ele pediu para os integrantes do movimento se retirarem do local.

No final da tarde, o movimento negro entregou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), as 100 mil assinaturas. O movimento defende a aprovação do projeto de lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial. Além desse, há a proposta que fixa cotas em instituições federais de ensino superior. Ambas as matérias tramitam na Câmara dos Deputados.

Na última terça-feira, Chinaglia já havia tido um desentendimento com ativistas do movimento quilombola.

Ainda segundo sua assessoria, Chinaglia deve marcar um horário com os representantes do movimento negro para os próximos dias, a fim de ouvir suas reivindicações.

Jurista diz que atitude de Chinaglia foi episódio grotesco

Afropress: 2/10/2007

fabiokondercomparato S. Paulo – O jurista Fábio Konder Comparato (foto) condenou a atitude do presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP), que destratou lideranças do Fórum SP da Igualdade Racial, presentes em Brasília na semana passada para a entrega de 100 mil assinaturas em defesa do Estatuto, PL 73/99 e PEC 02/06. “Esse episódio grotesco que aconteceu com o presidente da Câmara dos Deputados deveria receber uma resposta coruscante: o senhor é nosso empregado. Os homens públicos, os que governam, deveriam se comportar como nossos empregados e não o contrário”, afirmou.

Comparato, que é um dos mais respeitados juristas brasileiros, fez as declarações ao falar sobre o tema “Aspectos jurídicos e igualdade racial” no terceiro encontro do Ciclo de Debates “Ações Afirmativas: estratégias para ampliar a democracia”, promovido desde agosto pela Seppir, no Hotel Pestana, em São Paulo. A atitude do presidente da Câmara, que chegou a mandar um dos ativistas "calar a boca", foi tema dominante nas conversas e intervenções durante o encontro, aberto pela ministra Matilde Ribeiro.

Além de Comparato, participaram da mesa, coordenada por Sônia Maria Pereira Nascimento, o procurador geral do Estado da Bahia, Lidivaldo Raimundo Brito e o mestrando em Direito e presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues.

Fórum SP

Também a reunião convocada pelo Fórum SP da Igualdade Racial com o Subsecretário Adjunto da Seppir Martws Chagas, no Sindicato dos Comerciários, acabou se transformando num ato de desagravo às lideranças que foram desrespeitadas por Chinaglia.

O incidente, que teve repercussão nacional, ocorreu na última quinta-feira (27/09), quando ativistas da capital e de várias cidades do interior e da região metropolitana, estiveram em Brasília para pressionar o Congresso a pautar o Estatuto e os demais projetos, e foi classificado pelo senador Paulo Paim (PT-SP) como "nunca visto" em 21 anos de Congresso.

A reunião foi aberta pelo próprio presidente do Sindicato dos Comerciários Ricardo Patah, que também dirige a União Geral dos Trabalhadores (UGT), e coordenada pela diretora do Sindicato, Cleonice Caetano, e teve a presença dos líderes do Fórum SP da Igualdade – Frei Leandro Antonio da Silva, da Rede Educafro, a advogada Regina Célia da Silva, da CONAD/SP e do jornalista Dojival Vieira, da coordenação do Movimento Brasil Afirmativo.

Chagas, que representava a ministra Matilde Ribeiro, não quis se manifestar sobre o episódio, porém, garantiu. “Esse movimento de vocês foi uma vitória”. O advogado Sinvaldo Firmo, do Instituto do Negro Padre Batista e assessor do deputado José Cândido, a quem Chinaglia mandou “calar a boca”, disse que a atitude do presidente da Câmara acabou fortalecendo ainda mais o movimento.

Estatuto

Segundo o subscretário Martws o Estatuto e o PL Cotas são também projetos defendidos pelo Governo federal. “São projetos assumidos pelo presidente Lula, como seus. Não tenho dúvidas do compromisso do presidente Lula com a nossa Causa”, afirmou.

Chagas, entretanto, fez avaliação de que talvez não seja o momento de pedir a pautação das matérias ao presidente da Câmara, alegando a possibilidade de o Estatuto não ter maioria de votos para ser aprovado. Em resposta, o jornalista Dojival Vieira, do Movimento Brasil Afirmativo e editor de Afropress, lembrou que o Estatuto foi apresentado em 1.995, portanto, há 12 anos, e perguntou. “E quando é que houve uma situação favorável?”.

As lideranças do Fórum destacaram respeitar a Agenda e as avaliações da Seppir e do Governo, porém, consideram que é precisamente a pressão da sociedade sobre os deputados que pode garantir a aprovação.

Nesse sentido propuseram que a Seppir promova Seminários sobre a importância da aprovação do Estatuto e do PL Cotas nas cinco regiões do país, em parceria com entidades do movimento negro e anti-racista, como forma de sensibilizar setores do movimento negro que estão literalmente "em cima do muro", ou seja, são favoráveis ao Estatuto, mas não se dispõem a mobilizar a sociedade para fazer pressão sobre o Congresso, e que faça a discussão com outras áreas de governo, incluindo o colégio de líderes da base governista visando agilizar a pautação e votação do Estatuto.

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