28 de setembro de 2007 | |
Ao entregar abaixo-assinado por igualdade racial, ativistas negros desentendem-se com Chinaglia. Representantes do movimento negro reuniram-se no dia 27/9 em Brasília para entregar aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal 100 mil assinaturas favoráveis à votação e aprovação do Estatuto da Igualdade Racial. Atitude de deputado é um sinal claro de submissão a um tipo de cultura e de regras que as classes dominantes tentam impôr às classes subalternas (e elas próprias não cumprem). Além de um racismo não assumido, que vê os movimentos populares e especialmente nos movimentos negros com olhar de repreensão quando estes se manifestam com palavras de ordem, com música e dança. Eles preferem as conversas ao pé do ouvido, a troca de favores, os mensalões (como o caso do ex-presidente João Paulo) ... práticas que acham que são mais "educadas". Gritar não pode, comprar voto pode. Bárbara Lobato* Da Agência Brasil Antes da entrega das assinaturas na Câmara, os representantes se manifestaram em frente da sala do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT – SP), com frases “Cotas sim!”, referindo-se à universidades, e “Estatuto, já!” Já dentro da sala de Chinaglia, eles voltaram a entoar gritos de ordem. As manifestações dos ativistas geraram um desentendimento com Chinaglia, que admitiu tê-los repreendido. Os manifestantes, por sua vez, disseram ter sido "desrespeitados" por ele. Mais tarde, o deputado relatou aos repórteres o que teria dito na ocasião: "Vocês estão prejudicando a luta de vocês. Qual é a idéia que vai passar? É que vocês estão tentando, no grito, impor ao presidente da Casa qualquer que seja a atitude". O coordenador do Movimento Brasil Afirmativo do Fórum SP da Igualdade Racial, Dojival Vieira, afirmou que o movimento espera um “pedido de desculpas” de Chinaglia. “O senhor Arlindo Chinaglia receberá a resposta do povo negro brasileiro. Ele não sabe que o nosso povo não cala a boca e que não se diz 'cala a boca' àqueles que sustentaram o nosso país.” A assessoria de Chinaglia admite que ele "chamou a atenção" dos manifestantes, mas nega que ele lhes tenha mandado "calar a boca". Aos jornalistas, mais tarde, Chinaglia explicou que estava tinha uma reunião agendada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que não teria horário para atender o movimento negro. “Eu avisei que não tinha tempo, mas mesmo assim os recebi, tendo em vista a dimensão que representa a luta por igualdade no Brasil”, disse Chinaglia. À tarde, em audiência pública realizada no Senado sobre preconceito racial, o senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou a postura de Chinaglia. “Foi lamentável a reação intempestiva e desnecessária do companheiro do meu partido. Fiquei muito chateado e muito triste. Estou há 21 anos no Congresso e nunca vi nada semelhante a isso”, disse. O senador disse que não presenciou a discussão: “Eu cheguei no momento que ele [Chinaglia] estava mandando um dos advogados calar a boca e achei constrangedor.” Segundo Paim, no momento ele pediu para os integrantes do movimento se retirarem do local. No final da tarde, o movimento negro entregou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), as 100 mil assinaturas. O movimento defende a aprovação do projeto de lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial. Além desse, há a proposta que fixa cotas em instituições federais de ensino superior. Ambas as matérias tramitam na Câmara dos Deputados. Ainda segundo sua assessoria, Chinaglia deve marcar um horário com os representantes do movimento negro para os próximos dias, a fim de ouvir suas reivindicações. Jurista diz que atitude de Chinaglia foi episódio grotescoAfropress: 2/10/2007 S. Paulo – O jurista Fábio Konder Comparato (foto) condenou a atitude do presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP), que destratou lideranças do Fórum SP da Igualdade Racial, presentes em Brasília na semana passada para a entrega de 100 mil assinaturas em defesa do Estatuto, PL 73/99 e PEC 02/06. “Esse episódio grotesco que aconteceu com o presidente da Câmara dos Deputados deveria receber uma resposta coruscante: o senhor é nosso empregado. Os homens públicos, os que governam, deveriam se comportar como nossos empregados e não o contrário”, afirmou. Comparato, que é um dos mais respeitados juristas brasileiros, fez as declarações ao falar sobre o tema “Aspectos jurídicos e igualdade racial” no terceiro encontro do Ciclo de Debates “Ações Afirmativas: estratégias para ampliar a democracia”, promovido desde agosto pela Seppir, no Hotel Pestana, em São Paulo. A atitude do presidente da Câmara, que chegou a mandar um dos ativistas "calar a boca", foi tema dominante nas conversas e intervenções durante o encontro, aberto pela ministra Matilde Ribeiro. Além de Comparato, participaram da mesa, coordenada por Sônia Maria Pereira Nascimento, o procurador geral do Estado da Bahia, Lidivaldo Raimundo Brito e o mestrando em Direito e presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues. Fórum SP Também a reunião convocada pelo Fórum SP da Igualdade Racial com o Subsecretário Adjunto da Seppir Martws Chagas, no Sindicato dos Comerciários, acabou se transformando num ato de desagravo às lideranças que foram desrespeitadas por Chinaglia. O incidente, que teve repercussão nacional, ocorreu na última quinta-feira (27/09), quando ativistas da capital e de várias cidades do interior e da região metropolitana, estiveram em Brasília para pressionar o Congresso a pautar o Estatuto e os demais projetos, e foi classificado pelo senador Paulo Paim (PT-SP) como "nunca visto" em 21 anos de Congresso. A reunião foi aberta pelo próprio presidente do Sindicato dos Comerciários Ricardo Patah, que também dirige a União Geral dos Trabalhadores (UGT), e coordenada pela diretora do Sindicato, Cleonice Caetano, e teve a presença dos líderes do Fórum SP da Igualdade – Frei Leandro Antonio da Silva, da Rede Educafro, a advogada Regina Célia da Silva, da CONAD/SP e do jornalista Dojival Vieira, da coordenação do Movimento Brasil Afirmativo. Chagas, que representava a ministra Matilde Ribeiro, não quis se manifestar sobre o episódio, porém, garantiu. “Esse movimento de vocês foi uma vitória”. O advogado Sinvaldo Firmo, do Instituto do Negro Padre Batista e assessor do deputado José Cândido, a quem Chinaglia mandou “calar a boca”, disse que a atitude do presidente da Câmara acabou fortalecendo ainda mais o movimento. Estatuto Segundo o subscretário Martws o Estatuto e o PL Cotas são também projetos defendidos pelo Governo federal. “São projetos assumidos pelo presidente Lula, como seus. Não tenho dúvidas do compromisso do presidente Lula com a nossa Causa”, afirmou. Chagas, entretanto, fez avaliação de que talvez não seja o momento de pedir a pautação das matérias ao presidente da Câmara, alegando a possibilidade de o Estatuto não ter maioria de votos para ser aprovado. Em resposta, o jornalista Dojival Vieira, do Movimento Brasil Afirmativo e editor de Afropress, lembrou que o Estatuto foi apresentado em 1.995, portanto, há 12 anos, e perguntou. “E quando é que houve uma situação favorável?”. As lideranças do Fórum destacaram respeitar a Agenda e as avaliações da Seppir e do Governo, porém, consideram que é precisamente a pressão da sociedade sobre os deputados que pode garantir a aprovação. Nesse sentido propuseram que a Seppir promova Seminários sobre a importância da aprovação do Estatuto e do PL Cotas nas cinco regiões do país, em parceria com entidades do movimento negro e anti-racista, como forma de sensibilizar setores do movimento negro que estão literalmente "em cima do muro", ou seja, são favoráveis ao Estatuto, mas não se dispõem a mobilizar a sociedade para fazer pressão sobre o Congresso, e que faça a discussão com outras áreas de governo, incluindo o colégio de líderes da base governista visando agilizar a pautação e votação do Estatuto. |
quinta-feira, 3 de março de 2011
DEP. ARLINDO CHINAGLIA - PT DO ESTADO DE SÃO PAULO MOSTROU/DEMONSTROU TODA SUA OJERIZA CONTRA OS MAIS DE 80 MILHÕES DE BRASILEIROS NEGROS
O Dep. ARLINDO CHINAGLIA do PT/SP, é um RACISTA/confesso, quando mostrou toda a sua "OJERIZA", isto é: (NOJO) quando foi presidente da Câmara...
Nasci em 1943, isto é, tenho 66 anos de vida e 46 de luta com muito SOFRIMENTO, RACISMO, DOR, PRECONCEITO, HUMILHAÇÕES, etc., para se ter na televisão brasileira, QUE NÃO TEM, um programa MULTIRRACIAL denominado CULTURA EM PRETO & BRANCO, para a nossa INCLUSÃO no contexto social, para que possamos ter a nossa LIBERDADE DE EXPRESSÃO através da Cultura, que nos é NEGADO e RENEGADO em todos os canais de TVs, ditas Públicas como também na mais nova estatal TV BRASIL crida pelo Presidente Lula, cuja Presidente da referida emissora, é a Senhora Teresa Cruvinel ex colunista do jornal o Globo.
Baseado principalmente nestas duas declarações da pelo Presidente Lula, não é o que aconteceu ou está acontecendo a favor da população NEGRA e a nossa Cultura nestes mais de 5 anos de Governo, mesmo com a criação, a nível de Ministério desta tal Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR cujo Ministro-Chefe é o Exmo. Senhor Edson Santos, que não responde a qualquer tipo de e-mail ou cartas via correio em que solicito uma orientação ou qualquer tipo de ajuda para se ter, "QUE NÃO TEM NO BRASIL", um programa de TV MULTIRRACIAL para a INCLUSÃO da população NEGRA no contexto Social e Cultural.
Nem durante os mais de 05 anos da gestão da ex Matilde Ribeiro a frente da Secretaria da Igualdade Racial - SEPPIR, nunca jamais em tempo algum tive qualquer tipo de resposta sobre a possibilidade de uma orientação ou outro e qualquer forma de ajuda, para a produção e veiculação do programa MULTIRRACIAL, "Cultura em Preto & Branco".
Como a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial-SEPPIR, não está cumprindo os seus objetivos a qual foi criada, para atender, ouvir, proteger e defender as MINORIAS mais precisamente e principalmente a população NEGRA e a nossa Cultura, estou recorrendo ao Exmo. Senhor Deputado Federal ARLINDO CHINAGLIA, solicitando caso seja possível, uma intermediação direta ou indireta, junto a Diretoria ou Presidência da nova estatal TV BRASIL, para saber o ANDAMENTO da produção do programa de toda a nossa DIVERSIDADE Cultural e Racial, formadora da Nação Brasileira, ou somente para saber exatamente se o referido programa será ou não produzido. Até o presente momento, isto é, desde o dia 22 de janeiro de 2008, data em que me foi solicitado o envio desta minha proposta de INCLUSÃO da população da população em questão, a Senhora Débora Peters ainda não se manifestou a respeito deste importante programa para a nossa INCLUSÃO no contexto Social e Cultural do Brasil.
A Princesa Isabel nos tirou os GRILHÕES, será que o Exmo. Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, poderia também nos ajudar a tirar a MORDAÇA?
Segue abaixo copia de um e-mail que foi enviado a Senhora Débora Peters a pedido da Senhora Tânia Leite, Assessora do Diretor Geral da TV BRASIL no dia 22 de janeiro de 2009, FEZ 01 ANO no dia 22 de janeiro de 2009 e até o presente momento sem qualquer tipo de resposta para dizer: SIM ou NÃO.
Será que a estatal TV BRASIL é tão ou mais RACISTA contra a população NEGRA e a nossa Cultura como as TVs particulares ou comerciais?
Espero que em 2009, o Brasil volte a ser o País da DEMOCRACIA RACIAL.
No aguardo de qualquer resposta do Exmo. Senhor Deputado Federal da República Federativa do Brasil ARLINDO CHINAGLIA, seja ela positiva ou negativa.
Respeitosamente
José Reis Dualibi
----- Original Message -----
From: Jose Reis Dualibi
To: deborapeters@tvbrasil.org.br
Sent: Tuesday, January 22, 2008 2:48 PM
Subject: PROGRAMA PARA A TV BRASIL: - DIVERSIDADES
Á
TV BRASIL
Diretoria de Programação
Ilma. Senhora
Débora Peters:
Á Ilma. Senhora Tânia Leite, Assessora do Diretor Geral, solicitou que eu a encaminhasse à Diretoria de Programação, em nome da Ilma. Senhora Débora Peters, o roteiro/rascunho do programa denominado: DIVERSIDADES ou Cultura em Preto & Branco ou outro nome que venha a ser dado, que precisa ser FORMATADO de acordo com a programação da TV BRASIL.
Será um programa de entrevistas e variedades entre todas as Culturas Formadoras da Nação brasileira, dando um enfoque especial a elite Afro-descendentes formadora de opinião, que atuam e trabalham, em todos os segmentos da nossa sociedade brasileira, a saber: Médicos, Engenheiros, Cientistas, Ministros, Empresários, etc.
Com o programa "CULTURA EM PRETO & BRANCO", vamos mostrar os Afro-descendentes brasileiros que venceram com muita luta e disciplina, para os jovens adolescentes, principalmente os NEGROS, para ser um referencial de exemplo de determinação e vitória.
Quantos e quantos jovens adolescentes, principalmente os Afro-descendentes, que nunca tiveram uma única chance ou oportunidade para mostrarem os seus talentos, transformando em FALCÕES - Meninos de rua?
Quantos e quantos jovens adolescentes são levados ou atraídos para o mundo do "crime organizado", sem terem uma ajuda, orientação dos seus pais ou dos Órgãos Municipais, Estaduais e principalmente os Federais que foram criados exatamente para protegê-los!
Com o programa "CULTURA EM PRETO & BRANCO", vamos integrar estes jovens no contexto social através da ARTE, do TALENTO, da CRIATIVIDADE, da RELIGIOSIDADE, da EDUCAÇÃO, da CULTURA, da CIDADANIA, etc.
No aguardo de qualquer resposta da Ilma. Senhora Débora Peters da Diretoria de Programação para maiores esclarecimentos e detalhes, seja ela positiva ou negativa.
Sem mais... No momento...
Respeitosamente
J. Reis Dualibi
"Á VIOLÊNCIA, TAMBÉM SE COMBATE COM CULTURA"
Agência Estado - 26/02/08 - 17:11 -
ONU aponta racismo "persistente" no Brasil
MARCELO NINIO
da Folha de S.Paulo, em Genebra - 27/02/2008 - 07h16
Governo admite existência de tortura e de racismo no Brasil
da Folha de S.Paulo, em Brasília - 28/02/2008 - 10h31
ONU proclama 2011 como Ano Internacional para Afro-Descendentes
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.* 10/12/2010
As Nações Unidas lançaram, nesta sexta-feira em Nova Iorque, o Ano Internacional para Descendentes de Africanos.
Em mensagem à Assembleia-Geral, Ban Ki-moon diz que o evento pretende reforçar o compromisso político para erradicar a discriminação.
As Nações Unidas lançaram, nesta sexta-feira em Nova York, o Ano Internacional para Descendentes de Africanos.
Erradicar a discriminação
Num discurso, o Secretário-Geral, Ban Ki-moon explicou o objetivo do evento, que será marcado em 2011.
Diversidade
Segundo ele, o Ano Internacional tentará fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação a descendentes de africanos. A iniciativa também quer promover o respeito à diversidade e herança culturais.Numa entrevista à Rádio ONU, de Cabo Verde, antes do lançamento, o historiador guineense Leopoldo Amado, falou sobre a importância de se conhecer as origens africanas ao comentar o trabalho feito com quilombolas no Brasil.
Dimensão
"Esses novos quilombolas têm efetivamente o objetivo primordial de fortalecer linhas de contato. No fundo restituir-se. Restituir linhas de contatos, restituir aquilo que foi de alguma forma quebrada, aquilo que foi de alguma forma confiscada dos africanos, que é a possibilidade de reestabelecer a ligação natural entre aqueles que residem em África, que continuam a residir em África e a dimensão diaspórica deste mesmo resgate. A dimensão diaspórica da África é efetivamente larga e grande", disse.Ban lembrou que pessoas de origem africana estão entre as que mais sofrem com o racismo, além de ter negados seus direitos básicos à saúde de qualidade e educação.
Declaração de Durban
A comunidade internacional já afirmou que o tráfico transatlântico de escravos foi uma tragédia apavorante não apenas por causa das barbáries cometidas, mas pelo desrespeito à humanidade.
O Secretário-Geral finalizou a mensagem sobre o Ano Internacional para os Descendentes de Africanos, lembrando a Declaração de Durban e o Programa de Ação que pede a governos para assegurar a integração total de afro-descedentes em todos os aspectos da sociedade.
FONTE: Site da ONU
Apresentação: Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
13/12/10 - 15h01
Publicado Por: Bruna GavioliBrasil precisa combater o racismo e o preconceito
Fala-se no dia da consciência negra, mas o desrespeito ainda faz parte da sociedade.
Jornal de Serviço
Oliveira AndradeCada vez mais, no Brasil, existem debates para combater o preconceito e o racismo, que realmente é um mal que precisa ser eliminado. Fala-se no dia da consciência negra e nas atividades de inclusão, mas a discriminação e o desrespeito ainda fazem parte da sociedade. O tema "miscigenação" é muito falado, mas o que se esconde por trás desse discurso é uma cultura que atualiza o racismo.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan, a pedagoga Luciana Alves revelou que o racismo é comum na sociedade brasileira há muitos anos. Para a pedagoga, o modo como o debate sobre o assunto vem se configurando nas escolas deixa de lado uma questão muito importante: o papel do branco na perpetuação do racismo. Segundo Luciana, a melhor forma de não atualizar a discriminação nas salas de aula é colocar o tema branquitude em pauta.
Segundo a pedagoga, como existe pouca reflexão a respeito do que significa ser branco na sociedade brasileira, o negro se torna o foco das relações raciais no país. Quando na verdade o tema 'relações' implica em mais de um grupo racial.
Clique no link e ouça a entrevista completa.
Parceria visa combater preconceito e racismo
Com o objetivo de ampliar a divulgação da recente lei estadual nº 14.187 que prevê punição a empresas e pessoas físicas que pratiquem discriminação racial , a Defensoria Pública e a Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo assinaram ontem, um termo de cooperação técnica no combate ao racismo e preconceito.
Os documentos foram assinados pelo Secretário Ricardo Dias Leme e pela defensora pública geral, Daniela Solberger Cembranelli, no auditório da Secretaria de Justiça, na Capital.
As denúncias serão acolhidas pelo Núcleo Especializado de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, que também ficará incumbida por instaurar protestos e punir responsáveis com multa, que para empresas podem chegar a R$ 147.780,00.
Conquista
Na opinião da defensora pública Maíra Coraci Diniz, coordenadora do Núcleo, a parceria firmada foi uma grande conquista para a sociedade.
Ela acredita que as pessoas se sintam encorajadas para denunciar casos de preconceito. Essa lei é mais um instrumento de combate à discriminação e foi uma reivindicação do movimento negro, que vem assistindo ao sucesso da implementação de medidas de combate à discriminação de portadores de AIDS e homofobia.
FONTE: Jornal A Tribuna de 17 de dezembro de 2010
O DEP. ASSIS COUTO DO PT/PR - TAMBÉM... "ESTÁ SE LIXANDO"...
Nasci em 1943, isto é, tenho 66 anos de vida e 46 de luta com muito SOFRIMENTO, RACISMO, DOR, PRECONCEITO, HUMILHAÇÕES, etc., para se ter na televisão brasileira, QUE NÃO TEM, um programa MULTIRRACIAL denominado CULTURA EM PRETO & BRANCO, para a nossa INCLUSÃO no contexto social, para que possamos ter a nossa LIBERDADE DE EXPRESSÃO através da Cultura, que nos é NEGADO e RENEGADO em todos os canais de TVs, ditas Públicas como também na mais nova estatal TV BRASIL crida pelo Presidente Lula, cuja Presidente da referida emissora, é a Senhora Teresa Cruvinel ex colunista do jornal o Globo.
Baseado principalmente nestas duas declarações da pelo Presidente Lula, não é o que aconteceu ou está acontecendo a favor da população NEGRA e a nossa Cultura nestes mais de 5 anos de Governo, mesmo com a criação, a nível de Ministério desta tal Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR cujo Ministro-Chefe é o Exmo. Senhor Edson Santos, que não responde a qualquer tipo de e-mail ou cartas via correio em que solicito uma orientação ou qualquer tipo de ajuda para se ter, "QUE NÃO TEM NO BRASIL", um programa de TV MULTIRRACIAL para a INCLUSÃO da população NEGRA no contexto Social e Cultural.
Nem durante os mais de 05 anos da gestão da ex Matilde Ribeiro a frente da Secretaria da Igualdade Racial - SEPPIR, nunca jamais em tempo algum tive qualquer tipo de resposta sobre a possibilidade de uma orientação ou outro e qualquer forma de ajuda, para a produção e veiculação do programa MULTIRRACIAL, "Cultura em Preto & Branco".
Como a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial-SEPPIR, não está cumprindo os seus objetivos a qual foi criada, para atender, ouvir, proteger e defender as MINORIAS mais precisamente e principalmente a população NEGRA e a nossa Cultura, estou recorrendo ao Exmo. Senhor Deputado Federal ASSIS DO COUTO, solicitando caso seja possível, uma intermediação direta ou indireta, junto a Diretoria ou Presidência da nova estatal TV BRASIL, para saber o ANDAMENTO da produção do programa de toda a nossa DIVERSIDADE Cultural e Racial, formadora da Nação Brasileira, ou somente para saber exatamente se o referido programa será ou não produzido. Até o presente momento, isto é, desde o dia 22 de janeiro de 2008, data em que me foi solicitado o envio desta minha proposta de INCLUSÃO da população da população em questão, a Senhora Débora Peters ainda não se manifestou a respeito deste importante programa para a nossa INCLUSÃO no contexto Social e Cultural do Brasil.
A Princesa Isabel nos tirou os GRILHÕES, será que o Exmo. Senhor Deputado ASSIS DO COUTO, poderia também nos ajudar a tirar a MORDAÇA?
Segue abaixo copia de um e-mail que foi enviado a Senhora Débora Peters a pedido da Senhora Tânia Leite, Assessora do Diretor Geral da TV BRASIL no dia 22 de janeiro de 2009, FEZ 01 ANO no dia 22 de janeiro de 2009 e até o presente momento sem qualquer tipo de resposta para dizer: SIM ou NÃO.
Será que a estatal TV BRASIL é tão ou mais RACISTA contra a população NEGRA e a nossa Cultura como as TVs particulares ou comerciais?
Espero que em 2009, o Brasil volte a ser o País da DEMOCRACIA RACIAL.
No aguardo de qualquer resposta do Exmo. Senhor Deputado Federal da República Federativa do Brasil ASSIS DO COUTO, seja ela positiva ou negativa.
Respeitosamente
José Reis Dualibi
----- Original Message -----
From: Jose Reis Dualibi
To: deborapeters@tvbrasil.org.br
Sent: Tuesday, January 22, 2008 2:48 PM
Subject: PROGRAMA PARA A TV BRASIL: - DIVERSIDADES
Á
TV BRASIL
Diretoria de Programação
Ilma. Senhora
Débora Peters:
Á Ilma. Senhora Tânia Leite, Assessora do Diretor Geral, solicitou que eu a encaminhasse à Diretoria de Programação, em nome da Ilma. Senhora Débora Peters, o roteiro/rascunho do programa denominado: DIVERSIDADES ou Cultura em Preto & Branco ou outro nome que venha a ser dado, que precisa ser FORMATADO de acordo com a programação da TV BRASIL.
Será um programa de entrevistas e variedades entre todas as Culturas Formadoras da Nação brasileira, dando um enfoque especial a elite Afro-descendentes formadora de opinião, que atuam e trabalham, em todos os segmentos da nossa sociedade brasileira, a saber: Médicos, Engenheiros, Cientistas, Ministros, Empresários, etc.
Com o programa "CULTURA EM PRETO & BRANCO", vamos mostrar os Afro-descendentes brasileiros que venceram com muita luta e disciplina, para os jovens adolescentes, principalmente os NEGROS, para ser um referencial de exemplo de determinação e vitória.
Quantos e quantos jovens adolescentes, principalmente os Afro-descendentes, que nunca tiveram uma única chance ou oportunidade para mostrarem os seus talentos, transformando em FALCÕES - Meninos de rua?
Quantos e quantos jovens adolescentes são levados ou atraídos para o mundo do "crime organizado", sem terem uma ajuda, orientação dos seus pais ou dos Órgãos Municipais, Estaduais e principalmente os Federais que foram criados exatamente para protegê-los!
Com o programa "CULTURA EM PRETO & BRANCO", vamos integrar estes jovens no contexto social através da ARTE, do TALENTO, da CRIATIVIDADE, da RELIGIOSIDADE, da EDUCAÇÃO, da CULTURA, da CIDADANIA, etc.
No aguardo de qualquer resposta da Ilma. Senhora Débora Peters da Diretoria de Programação para maiores esclarecimentos e detalhes, seja ela positiva ou negativa.
Sem mais... No momento...
Respeitosamente
J. Reis Dualibi
"Á VIOLÊNCIA, TAMBÉM SE COMBATE COM CULTURA"
Agência Estado - 26/02/08 - 17:11 -
ONU aponta racismo "persistente" no Brasil
MARCELO NINIO
da Folha de S.Paulo, em Genebra - 27/02/2008 - 07h16
Governo admite existência de tortura e de racismo no Brasil
da Folha de S.Paulo, em Brasília - 28/02/2008 - 10h31
ONU proclama 2011 como Ano Internacional para Afro-Descendentes
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.* 10/12/2010
As Nações Unidas lançaram, nesta sexta-feira em Nova Iorque, o Ano Internacional para Descendentes de Africanos.
Em mensagem à Assembleia-Geral, Ban Ki-moon diz que o evento pretende reforçar o compromisso político para erradicar a discriminação.
As Nações Unidas lançaram, nesta sexta-feira em Nova York, o Ano Internacional para Descendentes de Africanos.
Erradicar a discriminação
Num discurso, o Secretário-Geral, Ban Ki-moon explicou o objetivo do evento, que será marcado em 2011.
Diversidade
Segundo ele, o Ano Internacional tentará fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação a descendentes de africanos. A iniciativa também quer promover o respeito à diversidade e herança culturais.Numa entrevista à Rádio ONU, de Cabo Verde, antes do lançamento, o historiador guineense Leopoldo Amado, falou sobre a importância de se conhecer as origens africanas ao comentar o trabalho feito com quilombolas no Brasil.
Dimensão
"Esses novos quilombolas têm efetivamente o objetivo primordial de fortalecer linhas de contato. No fundo restituir-se. Restituir linhas de contatos, restituir aquilo que foi de alguma forma quebrada, aquilo que foi de alguma forma confiscada dos africanos, que é a possibilidade de reestabelecer a ligação natural entre aqueles que residem em África, que continuam a residir em África e a dimensão diaspórica deste mesmo resgate. A dimensão diaspórica da África é efetivamente larga e grande", disse.Ban lembrou que pessoas de origem africana estão entre as que mais sofrem com o racismo, além de ter negados seus direitos básicos à saúde de qualidade e educação.
Declaração de Durban
A comunidade internacional já afirmou que o tráfico transatlântico de escravos foi uma tragédia apavorante não apenas por causa das barbáries cometidas, mas pelo desrespeito à humanidade.
O Secretário-Geral finalizou a mensagem sobre o Ano Internacional para os Descendentes de Africanos, lembrando a Declaração de Durban e o Programa de Ação que pede a governos para assegurar a integração total de afro-descedentes em todos os aspectos da sociedade.
FONTE: Site da ONU
Apresentação: Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
13/12/10 - 15h01
Publicado Por: Bruna GavioliBrasil precisa combater o racismo e o preconceito
Fala-se no dia da consciência negra, mas o desrespeito ainda faz parte da sociedade.
Jornal de Serviço
Oliveira AndradeCada vez mais, no Brasil, existem debates para combater o preconceito e o racismo, que realmente é um mal que precisa ser eliminado. Fala-se no dia da consciência negra e nas atividades de inclusão, mas a discriminação e o desrespeito ainda fazem parte da sociedade. O tema "miscigenação" é muito falado, mas o que se esconde por trás desse discurso é uma cultura que atualiza o racismo.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan, a pedagoga Luciana Alves revelou que o racismo é comum na sociedade brasileira há muitos anos. Para a pedagoga, o modo como o debate sobre o assunto vem se configurando nas escolas deixa de lado uma questão muito importante: o papel do branco na perpetuação do racismo. Segundo Luciana, a melhor forma de não atualizar a discriminação nas salas de aula é colocar o tema branquitude em pauta.
Segundo a pedagoga, como existe pouca reflexão a respeito do que significa ser branco na sociedade brasileira, o negro se torna o foco das relações raciais no país. Quando na verdade o tema 'relações' implica em mais de um grupo racial.
Clique no link e ouça a entrevista completa.
Parceria visa combater preconceito e racismo
Com o objetivo de ampliar a divulgação da recente lei estadual nº 14.187 que prevê punição a empresas e pessoas físicas que pratiquem discriminação racial , a Defensoria Pública e a Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo assinaram ontem, um termo de cooperação técnica no combate ao racismo e preconceito.
Os documentos foram assinados pelo Secretário Ricardo Dias Leme e pela defensora pública geral, Daniela Solberger Cembranelli, no auditório da Secretaria de Justiça, na Capital.
As denúncias serão acolhidas pelo Núcleo Especializado de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, que também ficará incumbida por instaurar protestos e punir responsáveis com multa, que para empresas podem chegar a R$ 147.780,00.
Conquista
Na opinião da defensora pública Maíra Coraci Diniz, coordenadora do Núcleo, a parceria firmada foi uma grande conquista para a sociedade.
Ela acredita que as pessoas se sintam encorajadas para denunciar casos de preconceito. Essa lei é mais um instrumento de combate à discriminação e foi uma reivindicação do movimento negro, que vem assistindo ao sucesso da implementação de medidas de combate à discriminação de portadores de AIDS e homofobia.
FONTE: Jornal A Tribuna de 17 de dezembro de 2010