Nasci em 1943, isto é, tenho 66 anos de vida e 46 de luta com muito SOFRIMENTO, RACISMO, DOR, PRECONCEITO, HUMILHAÇÕES, etc., para se ter na televisão brasileira, QUE NÃO TEM, um programa MULTIRRACIAL denominado CULTURA EM PRETO & BRANCO, para a nossa INCLUSÃO no contexto social, para que possamos ter a nossa LIBERDADE DE EXPRESSÃO através da Cultura, que nos é NEGADO e RENEGADO em todos os canais de TVs, ditas Públicas como também na mais nova estatal TV BRASIL crida pelo Presidente Lula, cuja Presidente da referida emissora, é a Senhora Teresa Cruvinel ex colunista do jornal o Globo.
Baseado principalmente nestas duas declarações da pelo Presidente Lula, não é o que aconteceu ou está acontecendo a favor da população NEGRA e a nossa Cultura nestes mais de 5 anos de Governo, mesmo com a criação, a nível de Ministério desta tal Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR cujo Ministro-Chefe é o Exmo. Senhor Edson Santos, que não responde a qualquer tipo de e-mail ou cartas via correio em que solicito uma orientação ou qualquer tipo de ajuda para se ter, "QUE NÃO TEM NO BRASIL", um programa de TV MULTIRRACIAL para a INCLUSÃO da população NEGRA no contexto Social e Cultural.
Nem durante os mais de 05 anos da gestão da ex Matilde Ribeiro a frente da Secretaria da Igualdade Racial - SEPPIR, nunca jamais em tempo algum tive qualquer tipo de resposta sobre a possibilidade de uma orientação ou outro e qualquer forma de ajuda, para a produção e veiculação do programa MULTIRRACIAL, "Cultura em Preto & Branco".
Como a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial-SEPPIR, não está cumprindo os seus objetivos a qual foi criada, para atender, ouvir, proteger e defender as MINORIAS mais precisamente e principalmente a população NEGRA e a nossa Cultura, estou recorrendo ao Exma. Senhora Deputada Federal FATIMA BEZERRA, solicitando caso seja possível, uma intermediação direta ou indireta, junto a Diretoria ou Presidência da nova estatal TV BRASIL, para saber o ANDAMENTO da produção do programa de toda a nossa DIVERSIDADE Cultural e Racial, formadora da Nação Brasileira, ou somente para saber exatamente se o referido programa será ou não produzido. Até o presente momento, isto é, desde o dia 22 de janeiro de 2008, data em que me foi solicitado o envio desta minha proposta de INCLUSÃO da população da população em questão, a Senhora Débora Peters ainda não se manifestou a respeito deste importante programa para a nossa INCLUSÃO no contexto Social e Cultural do Brasil.
A Princesa Isabel nos tirou os GRILHÕES, será que o Exma. Senhora Deputada FATIMA BEZERRA, poderia também nos ajudar a tirar a MORDAÇA?
Segue abaixo copia de um e-mail que foi enviado a Senhora Débora Peters a pedido da Senhora Tânia Leite, Assessora do Diretor Geral da TV BRASIL no dia 22 de janeiro de 2009, FEZ 01 ANO no dia 22 de janeiro de 2009 e até o presente momento sem qualquer tipo de resposta para dizer: SIM ou NÃO.
Será que a estatal TV BRASIL é tão ou mais RACISTA contra a população NEGRA e a nossa Cultura como as TVs particulares ou comerciais?
Espero que em 2009, o Brasil volte a ser o País da DEMOCRACIA RACIAL.
No aguardo de qualquer resposta do Exma. Senhora Deputada Federal da República Federativa do Brasil FATIMA BEZERRA, seja ela positiva ou negativa.
Respeitosamente
José Reis Dualibi
----- Original Message -----
From: Jose Reis Dualibi
To: deborapeters@tvbrasil.org.br
Sent: Tuesday, January 22, 2008 2:48 PM
Subject: PROGRAMA PARA A TV BRASIL: - DIVERSIDADES
Á
TV BRASIL
Diretoria de Programação
Ilma. Senhora
Débora Peters:
Á Ilma. Senhora Tânia Leite, Assessora do Diretor Geral, solicitou que eu a encaminhasse à Diretoria de Programação, em nome da Ilma. Senhora Débora Peters, o roteiro/rascunho do programa denominado: DIVERSIDADES ou Cultura em Preto & Branco ou outro nome que venha a ser dado, que precisa ser FORMATADO de acordo com a programação da TV BRASIL.
Será um programa de entrevistas e variedades entre todas as Culturas Formadoras da Nação brasileira, dando um enfoque especial a elite Afro-descendentes formadora de opinião, que atuam e trabalham, em todos os segmentos da nossa sociedade brasileira, a saber: Médicos, Engenheiros, Cientistas, Ministros, Empresários, etc.
Com o programa "CULTURA EM PRETO & BRANCO", vamos mostrar os Afro-descendentes brasileiros que venceram com muita luta e disciplina, para os jovens adolescentes, principalmente os NEGROS, para ser um referencial de exemplo de determinação e vitória.
Quantos e quantos jovens adolescentes, principalmente os Afro-descendentes, que nunca tiveram uma única chance ou oportunidade para mostrarem os seus talentos, transformando em FALCÕES - Meninos de rua?
Quantos e quantos jovens adolescentes são levados ou atraídos para o mundo do "crime organizado", sem terem uma ajuda, orientação dos seus pais ou dos Órgãos Municipais, Estaduais e principalmente os Federais que foram criados exatamente para protegê-los!
Com o programa "CULTURA EM PRETO & BRANCO", vamos integrar estes jovens no contexto social através da ARTE, do TALENTO, da CRIATIVIDADE, da RELIGIOSIDADE, da EDUCAÇÃO, da CULTURA, da CIDADANIA, etc.
No aguardo de qualquer resposta da Ilma. Senhora Débora Peters da Diretoria de Programação para maiores esclarecimentos e detalhes, seja ela positiva ou negativa.
Sem mais... No momento...
Respeitosamente
J. Reis Dualibi
"Á VIOLÊNCIA, TAMBÉM SE COMBATE COM CULTURA"
O Brasil é violento, corrupto e racista, segundo relatório da ONU
Agência Estado - 26/02/08 - 17:11 -
ONU aponta racismo "persistente" no Brasil
MARCELO NINIO
da Folha de S.Paulo, em Genebra - 27/02/2008 - 07h16
Governo admite existência de tortura e de racismo no Brasil
da Folha de S.Paulo, em Brasília - 28/02/2008 - 10h31
ONU proclama 2011 como Ano Internacional para Afro-Descendentes
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.* 10/12/2010
As Nações Unidas lançaram, nesta sexta-feira em Nova Iorque, o Ano Internacional para Descendentes de Africanos.
Em mensagem à Assembleia-Geral, Ban Ki-moon diz que o evento pretende reforçar o compromisso político para erradicar a discriminação.
As Nações Unidas lançaram, nesta sexta-feira em Nova York, o Ano Internacional para Descendentes de Africanos.
Erradicar a discriminação
Num discurso, o Secretário-Geral, Ban Ki-moon explicou o objetivo do evento, que será marcado em 2011.
Diversidade
Segundo ele, o Ano Internacional tentará fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação a descendentes de africanos. A iniciativa também quer promover o respeito à diversidade e herança culturais.Numa entrevista à Rádio ONU, de Cabo Verde, antes do lançamento, o historiador guineense Leopoldo Amado, falou sobre a importância de se conhecer as origens africanas ao comentar o trabalho feito com quilombolas no Brasil.
Dimensão
"Esses novos quilombolas têm efetivamente o objetivo primordial de fortalecer linhas de contato. No fundo restituir-se. Restituir linhas de contatos, restituir aquilo que foi de alguma forma quebrada, aquilo que foi de alguma forma confiscada dos africanos, que é a possibilidade de reestabelecer a ligação natural entre aqueles que residem em África, que continuam a residir em África e a dimensão diaspórica deste mesmo resgate. A dimensão diaspórica da África é efetivamente larga e grande", disse.Ban lembrou que pessoas de origem africana estão entre as que mais sofrem com o racismo, além de ter negados seus direitos básicos à saúde de qualidade e educação.
Declaração de Durban
A comunidade internacional já afirmou que o tráfico transatlântico de escravos foi uma tragédia apavorante não apenas por causa das barbáries cometidas, mas pelo desrespeito à humanidade.
O Secretário-Geral finalizou a mensagem sobre o Ano Internacional para os Descendentes de Africanos, lembrando a Declaração de Durban e o Programa de Ação que pede a governos para assegurar a integração total de afro-descedentes em todos os aspectos da sociedade.
FONTE: Site da ONU
Apresentação: Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
13/12/10 - 15h01
Publicado Por: Bruna GavioliBrasil precisa combater o racismo e o preconceito
Fala-se no dia da consciência negra, mas o desrespeito ainda faz parte da sociedade.
Jornal de Serviço
Oliveira AndradeCada vez mais, no Brasil, existem debates para combater o preconceito e o racismo, que realmente é um mal que precisa ser eliminado. Fala-se no dia da consciência negra e nas atividades de inclusão, mas a discriminação e o desrespeito ainda fazem parte da sociedade. O tema "miscigenação" é muito falado, mas o que se esconde por trás desse discurso é uma cultura que atualiza o racismo.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan, a pedagoga Luciana Alves revelou que o racismo é comum na sociedade brasileira há muitos anos. Para a pedagoga, o modo como o debate sobre o assunto vem se configurando nas escolas deixa de lado uma questão muito importante: o papel do branco na perpetuação do racismo. Segundo Luciana, a melhor forma de não atualizar a discriminação nas salas de aula é colocar o tema branquitude em pauta.
Segundo a pedagoga, como existe pouca reflexão a respeito do que significa ser branco na sociedade brasileira, o negro se torna o foco das relações raciais no país. Quando na verdade o tema 'relações' implica em mais de um grupo racial.
Clique no link e ouça a entrevista completa.
Parceria visa combater preconceito e racismo
Com o objetivo de ampliar a divulgação da recente lei estadual nº 14.187 que prevê punição a empresas e pessoas físicas que pratiquem discriminação racial , a Defensoria Pública e a Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo assinaram ontem, um termo de cooperação técnica no combate ao racismo e preconceito.
Os documentos foram assinados pelo Secretário Ricardo Dias Leme e pela defensora pública geral, Daniela Solberger Cembranelli, no auditório da Secretaria de Justiça, na Capital.
As denúncias serão acolhidas pelo Núcleo Especializado de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, que também ficará incumbida por instaurar protestos e punir responsáveis com multa, que para empresas podem chegar a R$ 147.780,00.
Conquista
Na opinião da defensora pública Maíra Coraci Diniz, coordenadora do Núcleo, a parceria firmada foi uma grande conquista para a sociedade.
Ela acredita que as pessoas se sintam encorajadas para denunciar casos de preconceito. Essa lei é mais um instrumento de combate à discriminação e foi uma reivindicação do movimento negro, que vem assistindo ao sucesso da implementação de medidas de combate à discriminação de portadores de AIDS e homofobia.
FONTE: Jornal A Tribuna de 17 de dezembro de 2010